No Ruanda, novos centros de mercado estão a melhorar o comércio nas fronteiras
Para os habitantes do Ruanda que vendem frutos e legumes, que são artesãos ou que transformam produtos, a proximidade da fronteira significa negócios.
O comércio nestas fronteiras está ativo e muitos dependem inteiramente dele para obter rendimentos.
No entanto, para estas pessoas empreendedoras, 70% das quais são mulheres e na sua maioria pobres, esta atividade de compra e venda é informal, por vezes complexa e também arriscada.
Em busca de uma solução que proteja as pessoas e promova estas trocas lucrativas, o Governo do Ruanda está a estabelecer centros de mercado transfronteiriços nas suas fronteiras, locais que oferecem um espaço seguro para a atividade comercial.
“Estes mercados transfronteiriços estão a ser construídos para facilitar a atividade dos comerciantes nestas zonas. Incentivámos os comerciantes de pequena escala a associarem-se em cooperativas e, assim, eles podem vender os seus produtos à RDC (República Democrática do Congo), ao Uganda ou ao Burundi. Incentivamos também os comerciantes dos países vizinhos a alugarem espaço nas bancas”, declara Patience Ingabire, Especialista em Comércio do Ministério do Comércio e da Indústria do Ruanda.
“Estamos a tentar construir uma comunidade única de comerciantes nestes locais”, acrescenta.
Os centros constituem um elemento dos esforços de facilitação do comércio do Ministério dirigidos às pequenas empresas e às mulheres, que constituem parte das decisivas redes nacionais e regionais. O Governo está a trabalhar com parceiros como o Quadro Integrado Reforçado (QIR) e a TradeMark East Africa (TMEA), ambos apoiados pelo Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID), e o Banco Mundial, entre outros.